A reeleição estabelece um novo cenário político e administrativo a partir de uma Câmara de Vereadores renovada em perto de 90% e a gestão ...
A reeleição estabelece um novo cenário político e administrativo a partir de uma Câmara de Vereadores renovada em perto de 90% e a gestão municipal se obriga a avançar com as políticas públicas que coloquem a comunidade em plano de realce em relação aos investimentos em estruturação urbana.
Com a pandemia em curso e com os números crescentes de casos de infecção e óbitos em escala desagradável, o Parlamento sobe o tom da fala e passa a cobrar ações do governo na área da saúde.
No retorno dos trabalhos legislativos na noite de 15 de março restou demonstrado que os parlamentares devem adotar uma postura mais independente e de cobranças sobre a administração municipal.
Espalhado pelas redes sociais, o discurso do vereador Telúzio Laurindo, o Chiquinho, foi contundente na medida em que convocou a secretária municipal de Saúde a “deixar” a zona de conforto para conhecer a realidade do município.
A fala do vereador foi incisiva e de inteiro agrado da comunidade, dando o tom de como deverá ser a relação entre o Parlamento e o governo municipal.
O arremate veio através do vereador e presidente do Legislativo, Jossé Dias, colocando o valor disponível como superávit no foco da discussão enquanto o sistema de saúde se apresenta cambaleante e sem reação.
Na linha de tiro dos parlamentares está a saúde, de modo geral, para onde o fogo se acirrará.
E os indicativos de que a sessão da noite de segunda-feira só foi um spoiler do que vem por aí, com a artilharia pesada sobre a saúde do município.
É que o Parlamento já passou por duas etapas de infecções de parlamentares, da legislatura anterior e da atual, que teve início em janeiro de 2021.
Vereadores escaldados e a saúde municipal na alça de mira do Parlamento, já que uma voz, duas vozes falam pelos demais.
Qual será a reação do Executivo municipal? Pode-se trocar dez ministros da Saúde, mas a secretária de Saúde de Nobres é inatingível.