Quem entra na sede do Parlamento municipal em Rosário Oeste, de chofre, já percebe uma divisão entre passado e presente em que pese estarem ...
Quem entra na sede do Parlamento municipal em Rosário Oeste, de chofre, já percebe uma divisão entre passado e presente em que pese estarem todos os vereadores em condições de igualdade já que foram eleitos pelo voto do eleitor do município.
Do lado direito de quem adentra ao Parlamento (foto: reprodução) estão os vereadores discriminados pelo novo grupo formado para combater, supostamente, os erros e os errados do passado. O G-7 é o dono das decisões legislativas no município de Rosário Oeste e está reformando decisões tomadas que eles (os novos guardiões da moralidade) consideram erradas.
No centro das atenções e do ambiente estão os líderes reformistas de uma nova ordem política em Rosário Oeste. E do lado esquerdo, o G-7 se completa com os vereadores que formam esse novo grupo com a proposta de separar o joio do trigo.
A minoria discriminada ainda desconhece o ‘crime’ que cometeu e é julgada prematuramente por esse grupo. Alijado de toda e qualquer decisão política e administrativa que possa ser tomada pelo bem ou pelo mal no município de Rosário Oeste, o grupo apenas bate palma aos novos paladinos da moral que se encontram encastelados no Parlamento.
Marginalizado, o cunhado da vice-prefeita, vereador César da Farmácia, está assentado do lado direito dos novos semideuses desse Olimpo, tendo ao seu lado o segundo vereador mais votado, Benvino Pereira de Almeida.
Que cometimento tiveram para que essa discriminação siga prevalecendo?
O G-7 está agindo errado? Não! Ninguém está errado e nem coberto de razão, cabendo a todos os que estão do lado de fora desse jogo permitir que o tempo se encarregue de mostrar que o município de Rosário Oeste já esperou demais para ver a vida melhorar e evitar que Nova Mutum tenha um bairro inteiro de rosarienses que foram embora por falta de oportunidade.
Cabe a cada cidadão que votou nesses vereadores, em nome de todos os cidadãos rosarienses, perguntar: “o que aconteceu com os recursos da Sudam que eram para ser investidos na Maru e quem foram as pessoas que estavam por trás desse investimento que nunca saiu do papel?
Cabe ao G-7 investigar por que esse frigorífico não funciona nunca? O G-7 precisa acionar o Ministério Público Estadual a checar quem eram as pessoas que estiveram por trás da captação dos recursos da Sudam para a criação da Maru.
E ainda, contar com que interesse o ex-prefeito João Balbino ajudou na eleição do atual prefeito? Se o passado é pouco interessante, como ficaram alguns secretários da gestão que durou oito anos?
Mas ninguém é contra nenhum tipo de política discricionária e só pra lembrar: Rosário Oeste espera que cada um cumpra o seu dever de ofício, que vai muito além dessa união apenas no retrato que um dia vai ficar amarelo, assim que os quatro anos passar. Serão reeleitos os sete? Dali sairá o novo prefeito?
Vamos aguardar.