As luzes vermelhas estão acesas e as relações à beira de um colapso entre a Prefeitura Municipal de Nobres e a direção do Hospital e Mater...
As luzes vermelhas estão acesas e as relações à beira de um
colapso entre a Prefeitura Municipal de Nobres e a direção do Hospital e
Maternidade Laura de Vicuña (foto: reprodução), contratado do município desde 1.997.
O estopim da crise parece ser mesmo a nova renovação
contratual, na casa de R$ 400.000,00/mês, conforme se ouve falar através dos
bastidores.
E dos bastidores também vem a informação que a carne
consumida na unidade hospitalar teria origem de atividade comercial de uma pessoa
ligada ao hospital. Até aí, nada demais, não fosse a qualificação do produto
que, sai como sendo de primeira e seria de segunda e até mais inferior, como
músculo, por exemplo.
Mas o município também teria a avaliação externa dos gastos
contratualizados e sabe até onde pode chegar o valor a ser pago. Nada que uma auditoria
não possa desvendar, inclusive com relação a situação dos trabalhadores na unidade
hospitalar particular.
Alega-se que pessoas ficariam até dois meses sem receber
salários, de acordo com reclames (‘in off’) de alguns funcionários da Casa de
Saúde. E aí daquele que reclamar.
A crise está instalada e o risco de desemprego de muitas
pessoas fica claro, caso não se chegue a um consenso contratual. As luzes se
acenderam a partir da visita do prefeito reeleito, Leocir Hanel, a um município
da região para a instalação de um Pronto Atendimento em Nobres.
É lógico que se trataria de uma piada, de muito mau gosto, a
decretação de falência da casa de saúde, de imediato, para evitar de saldar contratos
empregatícios.
Os bastidores de fim de ano estão agitados e podem ficar
ainda mais com outras notícias que estão abafadas sobre a ‘mijada’ (que deu e
que levou) uma figura muito popular desse meio.