É verdade, não foi uma vitória convincente e a falta de convencimento do eleitorado em relação ao prefeito que arrumou a cidade, mas não t...
É verdade, não foi uma vitória
convincente e a falta de convencimento do eleitorado em relação ao prefeito que
arrumou a cidade, mas não tem um mínimo de popularidade, está relacionada a
posições internas e o fato de o prefeito ter se aproximado da comunidade apenas
quando mais precisava.
O setor público tem uma série
de diferenças em relação ao setor privado e essa relação nem sempre é bem
compreendida internamente, onde o tratamento ao servidor público é ainda
distante do desejável apesar dos salários em dia.
Isso envolve promoção de
cargos e carreiras e mais respeito ao que se pode dizer que seja cargos,
carreiras e salários sem imposições e sem, no entanto, se dobrar. Há que se ter
um meio termo nessa relação.
O desgaste da reeleição é
natural e a gestão administrativa vira vidraça.
Mas uma vitória é sempre uma
vitória, seja por qual resultado for e o candidato Leocir Hanel com essa
vitória pode decretar o fim de uma corrente partidária confusa que reuniu em
torno da candidata algumas personalidades pouco gratas e pessoas vencedoras e
sérias.
Agostinho Dias Pedroso, o
Chapolin, sem direito a voto e querendo ser mais que a fragilizada candidata
Simone Aguiar. A mais nefasta das aproximações, o ex-prefeito de Nobres, longe
do poder há 20 anos e de passado nebuloso.
A candidata Simone Aguiar o
renegou, mas os áudios que ele (Devair/foto/reprodução) espalhava nas redes sociais, a cada
instante, era uma demonstração de uma pessoa com sede de poder e com muita
vontade de aparecer.
O ex-vereador Wanderlei (Dena)
Almeida, inimigo mortal de Devair Valim desde aquele fatídico agosto de 1.998,
no mesmo time em favor da candidata.
O vice-prefeito, Luiz do Banho
e Tosa, de calção, na foto de campanha, e por último, a esposa do ex-prefeito
José Carlos da Silva, na campanha da dr.ª Simone, todos esses será que somavam
pontos.
A reeleição seria uma disputa
entre Leocir x Leocir, onde o seu desgaste e a sua inabilidade com a política estabeleceriam
o ponto de colisão até formar um novo universo ou um segundo mandato, onde os
erros do primeiro não podem permanecer.
Arestas internas precisam ser
aparadas, mas é importante frisar que essa cajadada acabou por matar muitos
coelhos, cansados de saltitar a cada quatro anos.
Se o PSB não desaparecer, vai
sair da campanha bem chamuscado sob a sua única estrela, rebuscada de outras
derrotas, o deslumbrado Ademar Branco.
A candidata Simone Aguiar foi
longe demais e se essas folclóricas personalidades não estivessem às avessas, para
ela que surgiu de um grave problema de saúde, ter chegado a um ponto maior que
o candidato da vez passada, talvez deva-se esse crescimento nos meios
eleitorais para esse pessoal que desejou ser mais que ela numa campanha barata
e diante de uma máquina transformada em tiro ao alvo.
Seria o fim ou apenas o começo
do fim? O folclórico e festivo “DeusVair”, porque é assim que se intitulava nos
áudios, ganha passagem só de ida pelos próximos quatro anos para esquecer
Nobres e seu povo.